sábado, 30 de julho de 2011

Saudosismo.

Estava agora à procura de um blog que tive há uns anos atrás. Achei que, enquanto marcador histórico, seria uma bonita lembrança. Mas estupidamente apaguei-o. Sem guardar nadinha.
Ainda me lembrei de contactar uma das empresas onde trabalhava que me convidou a sair com base na minha frontalidade nesse blog, não fossem ainda ter as centenas de cópias que fizeram do meu blog. Mas acho que já deve ter ido parar ao lixo.
Pronto, fiquei sem memórias passadas. Não guardo papéis, deito tudo fora.
Vou já guardar este, não vá o diabo tecê-las (não que este me ofereça grande valor biográfico, mas enfim).

sexta-feira, 29 de julho de 2011

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Choque Disse Ela

Já a minha mãe dizia que em qualquer situação há sempre alguém pior que nós. Não que esta lição me servisse de grande lição, mas nunca deixou de ser verdade.
Ora, a minha amiga C. que sempre se considerou a rainha do baixo nível e da bardajonice, certo dia aceitou ir com o seu Tapa-buracos jantar com as amigas deste. "Também badalhocas" dizia ele, o que fazia crer que este jantar tinha todos os ingredientes para dar certo. 
As duas amigas começaram sem rodeios, que os tempos não estão para grandes preliminares. Aparentemente uma delas andava recentemente a fazer de amante de uma figura conhecida (eu não vou dizer nomes que isto aqui não é o News of the World). A figura conhecida aparentemente tinha o hábito de snifar riscos de coca a partir da crica dela. Um verdadeiro nojo, na minha opinião, uma vez que aquilo dissolvido com o muco pela narina acima, deve sair cá uma bela argamassa, tipo massada de peixe. Mas longe de mim criticar os "vícios" dos outros.
A minha amiga C., já um quê incomodada com todos os pormenores relacionadas com a prática do "Baixo Risco", ainda se questionou sobre o prazer que aquilo poderia eventualmente proporcionar à assumida amante. Como se lhe tivessem lido a mente, a senhora elucidou tudo e todos que quando pretendia satisfazer-se a si própria, a coisa já tomava outros contornos.
Pois que a coca na dita não lhe dava a ela grandes alegrias, mas apenas ao "Figura Pública" casado mas insatisfeito. Para ela não havia ingrediente mais simples a colocar nas suas mucosas inferiores, qual pepinos, qual cenouras, que isso é brincadeira de crianças: o segredo está nas Peta-zetas. Aquela doçaria que em contacto com a língua desata aos estalidos, tipo fireworks. Essa mesmo, só que nas intimidades. Aparentemente tudo estala por aquelas bandas proporcionando uma viagem gratuita à lua numa questão de segundos.
A minha amiga , que se disse chocada e escorraçada ao estatuto de santa, tratou de me ligar de imediato para que pudesse partilhar do choque. Não partilhei, confesso. Preciso mais do que peta-zetas na rata para me fazer corar. Preciso de trocar de amiga com aquela, para fazer do meu blog um buraco  ainda mais negro da blogosfera.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O meu vizinho

Tenho um vizinho spooky que está sempre em todo o lado. Se vou passear o cão à noite, ele está lá no percurso a dar comida aos gatos vadios; se vou pegar no carro, lá está ele no parque de estacionamento; se vou ao supermercado, lá está ele lá ao pé nos seus afazeres.
Vou à rua muitas vezes com os dedos cruzados em modo de reza secreta para que o velho não esteja lá - ele está. Em toda a parte, como dizia a Bíblia.
Além de estar a ficar farto de estar constantemente a gritar ao meu cérebro, puta que pariu a minha sorte, tenho que levar com ele a toda a hora. Fala sobre tudo e mais alguma coisa que me possa induzir o sono profundo e o maior desinteresse que eu possa ter. Se na primeira abordagem tivesse dito que só falava islandês, o cabrão do velho era bem capaz de travar ali uma conversa fluida sobre a doença mental da Bjork ou sobre a fonga que está agora no poder.
E fico-me ali a mostrar o meu tártaro dentário porque tenho pena do senhor. A mulher deve ser um tijolo na cama e os filhos não lhe devem ligar nenhuma. E ali estou eu, a participar no seu monólogo como só um monólogo permite: acenando com a cabeça. Não que ele pareça ralar-se muito com isso. Por ele, além de me acompanhar à porta, entrava pela porta adentro e sentava-se na sala para cacarejar sobre os mais diversos temas da actualidade.
É um bom senhor, mas eu não fui talhado para ter paciência, a sério que não fui.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Conselhos de Maquilhagem

Os americanos têm a Kim Kardashian... nós temos o Kiko.
Conselho nº. 1: "Quem não tem um pincel da M.É.K.E. devia matar-se"

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Porque não se deve ter facebook aos 11 anos.


Roubei isto de um site porque pagava para ver o desfecho. Mas ainda não há fotos? Mas mesmo com todos os problemas de segurança, não consigo achar piadinha nenhuma ao Google +... nadinha, nadinha.

domingo, 24 de julho de 2011

Em época de crise...

... a Troika recomenda substituir alguns produtos gourmet por produtos de categoria inferior. Até porque muitos produtos, apesar de inferiores, mantêm a "elegância" dos produtos superiores.

Não apaguei o número de telefone por duas razões: um porque não pesco de Photoshop; dois porque para uma Tarada, a clientela nunca é demais.

sábado, 23 de julho de 2011

O dia em que Amy Winehouse morreu

Eu vi logo que a coisa não ia ter bom fim porque ninguem aguenta tanta droga em circulação. Só espero é que os tristes exemplos de uns sirvam para outros que se socorrem dos pózinhos mágicos a toda a hora, para passarem por esta vida de nenúfar em nenúfar.
Adeus Amy Winehouse, cantavas bem mas pelos vistos isso não te chegava.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Desabafos fermentados

Sou a maior vergonha deste planeta. Tenho um dia livre, e para além de passá-lo a transferir presentes de aniversário para a minha irmã, para que ela possa usufruir de depilação axilar p'rá vida, decido ir com uma das minhas amigas badalhocas para o Meco javardar tudo o que é produto do mar.
Resultado? Estou bêbado que nem um cacho após um jarro de sangria. Sou uma vergonha. Daqui é directo p'ra câmara de gás. Um jarrinho de suminho de frutas e não consigo levantar a cabeça... oh foda-se.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Strauss-Cunt

Afinal o raio do velho não podia estar a violar a funcionária do hotel, porque estava a fornicar três outras mulheres nessa altura. Ah, assim a coisa já tem outro decoro.
Que alívio para a esposa, que deve estar orgulhosa por ter acreditado no marido.
Eu sempre soube desde o início que o senhor era um homem decente.
E eu acho que a Ana Maria devia doar os cornos para fazer uma ponte transtalântica. Isso e fazer um check-up para ver se tem doenças nas "vergonhas"... just saying.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Desilusões

Deus;

Não acho normal que uma pessoa com o teu alto gabarito esteja a gozar com a minha cara.
Anda aqui uma pessoa a prometer esfolar a rótula até Fátima em troca de um modesto jackpot (que eu mereço, atenção, senão não pedia) e Tu vais-me dar aquilo ao casal de bisontes escoceses? O casal que nem força para arrastar o cu até à Santa Casa tem? Já para não falar que com tanta obesidade, corrias sérios riscos de matar os bisontes de enfarte.
E agora o que é que achas que vão fazer com aquele dinheiro todo? Emagrecer? Nãaaaaoooo... vão comer que nem porcos com o MEU dinheiro que é para fortalecer a camada adiposa que aquilo lá por cima faz frio. E eu vou trabalhar, ora pois.
Achas que vão comprar roupa cara? Eles usam kilts! Aquilo é ao desbarato, não percisam de dinheiro para roupa!
Ainda para mais eles já estavam de baixa, portanto Tu nem sequer lhes mudaste a vida!! Continuarão de cu no sofá a papar a BBC, só que num ecrã maior.
Mas é bem feita que é para veres que Tu também erras. Amas todos o caraças... és parcial!
E depois não queres que eu pense que uns são filhos de Deus e outros são filhos da puta. Se era assim, mais valia ter falado logo com ela. Mas isto agora vai mudar: nem mais um Pai Nosso, ouviste? A partir de agora é só Avés Marias.

domingo, 17 de julho de 2011

O Fantástico Mundo das Limpezas

Fomos às compras. Compramos três dos 45 produtos que as empregadas de hoje em dia usam. Ainda estou para ver a casa delas se tem todos aqueles produtos da merda. Devem estar um brinco. Ou jogam bowling com a quantidade exagerada de produtos.
Chegamos a casa e, certa pessoa, que consegue ser pior que as empregadas de hoje em dia, ficou horrorizado com o facto de um dos produtos ser em gel e não creme... porque aparentemente têm fins diferentes. Ora eu que devo milhares de euros à Paciência, fiquei de pintelhos eriçados. Como se já não bastasse haver um produto para cada protuberância na porra de um T1, gel não é creme. E à conta disso, alguma coisa vai ficar por limpar certamente porque os outros 44 produtos não servem para aquilo.
Eu juro que na minha modesta opinião esta casa tem quatro superfícies: madeira, azulejo, vidro e a loiça onde deixo as minhas fezes em dias ímpares. Mas quem ouve as empregadas de limpeza do novo milénio, acharia que esta casa dispõe de mais matérias primas distintas que o Louvre.
Claro está, o meu cérebro questiona-se com quantos sabonetes diferentes as senhoras lavam a schnuffel. Mas isso sou eu que não percebo nada de limpezas...

sábado, 16 de julho de 2011

Emancipação Feminina

Se esta não é a dissertação mais completa sobre o poder das mulheres então não sei.



Na cama faço de tudo
Sou eu que te dou prazer
Sou profissional do sexo
E vou te mostrar por que

My-my pussy é o poder
My-my pussy é o poder

Mulher burra fica pobre
Mass eu vou te dizer
Se for inteligente pode até enriquecer

My-my pussy é o poder
My-my pussy é o poder

Por ela o homem chora
Por ela o homem gasta
Por ela o homem mata
Por ela o homem enlouquece

Dá carro, apartamento, jóias, roupas e mansão
Coloca silicone
E faz lipoaspiração
Implante no cabelo com rostinho de atriz
Aumenta a sua bunda pra você ficar feliz

Você que não conhece eu apresento pra você
Sabe de quem tô falando?

My-mu pussy é o poder
My-my pussy é o poder

Mulher burra fica pobre
Mas eu vou te dizer
Se for inteligente pode até enriquecer

My-my pussy é o poder

Rasta no chão, rasta no chão, rasta que rasta que rasta...

Por ela o homem chora
Por ela o homem gasta
Por ela o homem mata
Por ela o homem enlouquece

Dá carro, apartamento, jóias, roupas e mansão
Coloca silicone
E faz lipoaspiração
Implante no cabelo com rostinho de atriz
Aumenta a sua bunda pra você ficar feliz

Você que não conhece eu apresento pra você
Sabe de quem tô falando?

My-my pussy é o poder
My-my pussy é o poder

Mulher burra fica pobre
Mas eu vou te dizer
Se for inteligente pode até enriquecer

My pussy é o poder
My pussy é o poder

Rasta no chão, rasta no chão, rasta que rasta que rasta que rasta no chão...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Esqueci-me de agradecer:


visitas. Apesar de andar sempre a refilar com tudo, os meus leitores são um espectáculo, e por lerem este blog só podem ser bons da cabeça. Obrigado a todos.

P.S. Não conheço os otários da foto. Saquei de um site russo.

Cone-ing

Aqueles mocinhos que não fazem sexo há largos anos, voltaram a inventar uma nova modinha: o cone-ing. Não lhes bastou o planking que consistia em tirar fotos deitado em locais absurdos, o que levou a uma morte pela varanda abaixo. Agora querem mais: o cone-ing.
Por mais semblante que esta palavra faça no ouvido português, não, não se trata de espalhar fotos da dita cuja pela net fora. Temos disso que chegue.
Parece que o "cone-ing" consiste em chegar a um drive-in e pedir um gelado. Na altura de pagar, agarra-se no gelado, não pela bolacha, mas pelo gelado. E aparentemente é uma LOLada do caraças. A mim faz-me lembrar a anedota do mongolóide que depois de tanto pedinchar um gelado à mãe, espeta com ele na testa. Mas isso sou eu.



E pronto, existem várias formas de atingir o orgasmo, não é verdade?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Amsterdam Day 4

Acordamos. O último dia sabe sempre a cocó porque por mais tempo que se tenha, há toda uma preocupação com malas e horas no aeroporto.
Fomos entregar as bicicletas, arrependidos de não ter feito um seguro contra as assaduras do cu. Depois de enfardar o pequeno-almoço como se estivéssemos a concorrer à prova da tentação, enfiamo-nos por uma conalassenstraat qualquer para fazer compras. Comprei roupa e ímans para as amigas (não hímens) para colocarem nos frigoríficos (que mais tarde vim a descobrir, serem encastrados).
A pedido da outra parte, fomos beber da cultura museológica da cidade. O que vale é que conseguimos fazer sempre os museus em pasodoble, sem grandes paragens para mirar a mestria com que o ponto negro está enquadrado na tela branca. Mas tive que parar para mirar a minha ídola holandesa: a Leiteira. Aquela personagem humilde e singela que verte uma jarra de leite com toda a pompa e circunstância para fazer um dos queijos famosos da região. Não estou a brincar, gosto mesmo do quadro e há qualquer coisa de poderoso no título do quadro: A Leiteira. Claro está, uma marca portuguesa qualquer de produtos lácteos optou por prostituir aquele quadro e fazer dele imagem de marca dos seus iogurtes. Não é a mesma coisa. Arte é arte. 
Não fomos ao Museu de Van Gogh porque felizmente não havia tempo, e porque sinceramente olhar para um par de botins que os experts afirmam ser um "auto-retrato?&%&", ultrapassa os limites da minha paciência. O mais provável é o senhor ter olhado para os botins e decidido pintar os botins, porque à falta de inspiração, havia ali botins. Ponto.
Fomos para o aeroporto onde alguém perdeu o seu boarding pass. 
Chegamos a Lisboa a horas de apanhar o Peso Pesado, não fosse a crise de ansiedade despoletar numa certa pessoa.


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Amsterdam Day 3

Estou com a moca. Esta cidade não servia para mim: acabava por viver numa cabana sempre a fumar pela sheesha e com rastas na meia dúzia de pêlos púbicos que me sobram na cabeça.
Acordamos para consumir mais colesterol. Ovos e bacon e bacon e ovos e salsichas e feijão... Cansados de rezar pela integridade do nosso ilhó, não vá uma bicicleta efectivamente entrar por lá não fosse esta a cidade delas, decidimos alugar uma para o dia todo.
Acho que fizemos Amsterdão de todas as maneiras e feitios. Ponte acima e ponte abaixo, a meio da estrada enquanto apitam, e quase assassinando a velha que me seguia devido às minhas travagens buscas, foi uma experiência fantástica. Tivessem-me contado a maravilha desta viatura mais cedo, que eu nunca teria perdido o meu precioso tempo e sola dos pés.
Claro está agora tenho o cu assado a chorar por Bépanthene de tanto andar colado ao selim que quase apetecia-me arrancá-lo e andar sem ele.
Almoçamos num italiano e jantamos num argentino pelo que, fazendo as contas, comemos pratos holandeses até agora: zero.
Ontem conhecemos zonas nocturnas porreiras e desta vez quisemos percorrer todas numa noite: porque temos uma bicicleta e porque aparentemente, "há cu que aguente". Desta vez ponte acima e ponte abaixo com as luzinhas todas acesas a meio da noite, de bicicleta, a cidade torna-se em algo muito mais que fantástico. Não consegui fotografar porque por melhor que seja a câmara, nada captaria a essência. (estou mesmo mocado, f&%$-se)
Amanhã temos que deitar estes legumes p'ró lixo que eu já não tenho idade para isto.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Amsterdam Day 2

Não jantamos ontem porque não nos sabemos drogar. Acordamos com um buraco no estômago. Saímos rumo a um pequeno-almoço capaz de fornecer colesterol para o dia inteiro: english breakfast. Claro está, quando chegou o belo do prato, jurava que continha colesterol para a semana inteira, só em porção de feijões.
Deambulamos posteriormente pela flower market enquanto soltava os estragos do feijão ao sabor da venda da tulipa. Rumo à casa da Anne Frank.
Passamos por dezenas de ruas que faziam lembrar as ruas de Chelsea - onde ficará a minha casa quando ganhar o euromilhões.
Esperamos numa fila monstruosa que parecia não ter fim que por momentos pensei que a casa proporcionava loopings e disparos de adrenalina. Entramos na casa soturna transformada em museu fotográfico e virtual.
Chegava finalmente o momento em que entrávamos pela porta falsa disfarçada por uma estante. Já li o livro há uns anos atrás, e estava preparado para um cubículo de sofrimento. Muito se falava sobre a pequenez da casa. Deparei-me com um belo T3+1 duplex com sótão incluído, ainda por cima numa zona nobre da cidade, não me fodam. Há famílias chinesas inteiras a viver num só quarto daqueles.
Mas sim, a família teve um desfecho da merda provocada por terras de Merkel, onde deixaram vivo apenas o pai que teve que lidar o resto da vida com a morte de uma família inteira, Ainda me pergunto porque é que a Alemanha não está ainda a pagar dividendos da merda que fez.
Fomos ao hotel buscar casacos, que esta cidade tem quatro estações apenas numa hora. Enquanto escrevia no blog os acontecimentos da nossa moca de ontem, alguém estava deliciado a treinar a técnica do enrolanço do resto da erva que nos sobrou. Porque aparentemente uma moca não lhe chega.
Fizemos o circuito da Heineken que nos espetou com 3 cervejas, complementadas por mais uma joint lá por uns jardins quaisquer.
Alguem neste momento estava mais mocado que a Whitney, pelo que tive que assumir o comando da coisa. Fomos ao Hard Rock para nos entregarem um daqueles comandos vibratórios que anunciaria uma hora e meia depois, a mesa vaga. Claro está já tínhamos jantado e ainda temos o comando de recordação.
Depois de muito andar deparamo-nos com um excelente bar gay que passava Gaga-Katy-Shakira-Beyoncé e todas as ídolas bichonas deste mundo. Lá ficamos. Por esta altura alguém já estava menos mocado.
Horas depois voltamos ao hotel. Vim cagar. Tenho bolhas nos pés.

domingo, 10 de julho de 2011

Amsterdam Day 1 Part 2

Chega a companhia e recordo-me que enfiei uma salsicha na boca todo o dia (duas se contarmos a salsicha "nouvelle cuisine" oferecido pela TAP).
Vamos almoçar às 5 da tarde. Optamos pelo melhor da comida holandesa: Burger King. Escavamos rua acima e rua abaixo até chegarmos à rua das putas. Cem vezes mais deplorável do que imaginei. É o que dá ter expectativas. Conta-se pelos dedos o número de acompanhantes com a arcada dentária completa. Umas sentadas num cubículo com azulejo branco tipo animal de pet shop, de perna aberta e a chupar o dedo; outras simplesmente sentadas a mexer no telemóvel enquanto mascam pastilha à puta, alheias aos possíveis clientes que passeiam na rua. Isto é como em tudo: há bons e maus profissionais.
X- Tive uma amiga da Opus Dei que veio morar para esta rua.
Eu- Porquê, é estúpida ou é retardada?
X- Não, ela simplesmente achava que não ia ficar tão susceptível.
Eu- Gays, putas na vitrine, ganzas em todas as esquinas e sexo ao vivo casa sim, casa não, tudo na mesma rua... é estúpida e retardada.
X- Pois, chorava imenso e acabou por ir para uma casa cristã.
Mais à frente, uma fila enorme à porta de uma casa de espectáculos que fariam prever uma peça famosa: era sexo ao vivo. Pela fila, deve ser o "Fantasma da Ópera" da foda, mas não entramos.
Procuramos coffee shops e entramos provavelmente na pior. Pedimos cannabis e sentamo-nos.
X- Sabes enrolar?
Eu- Não, tu não sabes?
X- Não.
Gastamos três mortalhas para, no final, conseguir algo parecido a um robusto rebuçado que fazia prever uma overdose quando chegássemos a meio.
Saimos, e aos poucos estávamos de nenúfar em nenúfar a enrolar a língua e com olhos de hong kong. Nem para toxicodependente sirvo. Fomos para o hotel não fosse eu descobrir que tinha epilepsia em praça pública. Adormecemos. Esquecemo-nos de jantar.

sábado, 9 de julho de 2011

Amsterdam Day 1 - Part 1

6:30 Dormi 5 horas e tenho que estar no aeroporto às 7 para check-in que o avião sai às 7:50
7:50 Nem boarding, nem aviso de atraso.
8:00 O avião teve um ligeiro atraso. Boarding time: 9:20
Adormeci no banco e acordei às 9:20. O meu cérebro tem coisas fantásticas.
Viagem de avião: não me sentei ao pé de nenhum bisonte com as bordas a ocuparem o meu banco, nem com nenhum indiano com necessidade de arejar os pés. 1-0 para a TAP.
Chega a refeição: um pão de há dois dias com uma salsicha no meio e café. Anula-se o 1-0 para a TAP.
A aterragem foi feita de uma forma surpreendentemente pacífica, ao contrário de outras viagens que teimam em fazer explodir o meu cérebro pelos ouvidos. Devolve-se 1-0 para a TAP. Não obstante, voto pela privatização.
Cheguei ao aeroporto sem ninguem à minha espera, porque alguém estava a discutir o sexo dos anjos num congresso algures, e fiz-me à vida. Enfiei-me no comboio.
Chegada à Estação Central de Amsterdão e a primeira coisa que tive de fazer foi comer um cachorro de rua cheio de cebola e pickles... é um hábito que ganhei em Nova Iorque, ex-New Amsterdam.
Vê-se gente gira aqui o que me leva a esquecer Martim Moniz por uns momentos. Há uma elevada taxa de loiros, gays de mão dada e bicicletas. Em todo o perímetro, bicicletas e mais bicicletas que quase me sinto no meio da estrada em plena Volta a Portugal.
As pessoas têm uma língua estranha e feia mas sabem todos o inglês. Olham fixamente as pessoas nos olhos, de forma quase perturbadora: ou estão a engatar-me, ou tenho merda de pombo a escorrer pelas têmporas.
Ando e ando e ando, sempre de trolley na mão e a habituar-me ao perigo constante de levar com um volante de bicicleta pelo cu acima.
Dez mil canais de água e dez mil casinhas de bonecas - a cidade tem o seu encanto, o que associado à diminuída taxa de gente feia na rua, até torna a cidade muito agradável.
Cheguei ao hotel de Vondelstraat onde ainda ninguem me espera. Tenho cebolas curtidas a verter pelos sovacos. É uma boutique hotel toda torta mas com o arzinho da sua graça.
Deito-me na cama e adormeço enquanto não tenho companhia.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O meu popó

Hoje que somos classificados como lixo, fui a correr buscar o meu carro novo antes que pegassem no lixo de Portugal e enfiassem no próprio cu para fazer compostagem.
Depois de quase ter goldenshares das rent-a-car deste país, tenho finalmente um boguinhas só p'ra mim. Cheira a plástico, tem um painel luminoso que teoricamente dá mil informações e eu não sei vê-las, tem um ar condicionado que eu nem sei ligar pelo que abri as janelas, mas dá música.
É estúpido mas eu que passo a vida com banda sonora, tive um carro cujo rádio não funcionava e era um desconsolo. Agora tenho um buraco por onde enfio um cabo directamente enfiado no cu do meu iphone, estilo ménage, por onde saem as mais pirosas melodias e ao mais alto volume. Como eu gosto.
Foi um parto laboroso com muitas complicações gestacionais, mas já pari: um pretinho lindo. Vou chamá-lo Popó Viiikkktoryyya.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

Porque eu mereço.

Querido Deus;

Eu não sou pobre, mas trabalhar para comer não dá com nada. Tenho um sexto sentido que me diz que não fui talhado para isso. 
A minha pobreza é de espírito: preciso que me enriqueças o espírito com o jackpot desta noite. Estou desanimado com a vida, com o despertador, com os cortes, com os chulos das minhas retenções que não param de subir, com as taxas de EMEL que sobem, o IVA que sobe, etc. e isto deixa-me triste. E Tu não me queres ver triste pois não?
Não me drogo, não me prostituo (por enquanto), não matei ninguém... Prometo que farei uma doação considerável a uma instituição de solidariedade, menos ao Fernando Nobre que esse deu-se ao luxo de viver apenas das causas humanitárias e isso cheira-me a esturro.
Além do mais, acho que estás em dívida para comigo desde que te esqueceste de me dar cabelo suficiente para durar uma vida. Com 171 milhões, garanto que a Dermoestética trataria de corrigir o Teu erro e nunca mais serias olhado de lado por andares a criar seres imperfeitos.
Obrigado Senhor por me Teres ouvido e espero que poupes o meu sofrimento mais logo.

Ass: Um excêntrico daqui a duas horas

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Tenho amigos a mais

Hoje andava todo atarefado a espreitar as fotos da minha amiga que anda por Milfontes a grelhar a pássara, quando *puf* fiquei temporariamente sem perfil. Como é que o facebook, essa aplicação do mundo, com mais seguidores que o Cristianismo, vai abaixo, perguntei eu. Mas depois descobri que tinha sido apenas eu, porque o resto da malta andava a postar freneticamente os acontecimentos loucos dos mais recentes 30 segundos da sua vida.
Ora pois que esperei porque tambem tenho outros afazeres sem ser navegar no facebook. Meia hora depois consegui, mas não sem antes levar com um aviso que dizia apenas que a minha actividade tinha-se tornado irregular dado que tenho muitos amigos no facebook. 
Atarantado ainda pensei que um hacker se tivesse apoderado do meu perfil para convidar toda a população chinesa para ser minha amiga. Mas não, tudo na mesma: 200 amigos.
200 caralhos de muitos amigos.
Ora eu agradeço muito a preocupação ao facebook para com o perigo de saturar a minha vida social, especialmente tendo em conta que há pessoas com 3000. Também gabo a programação que está por detrás do site que permite individualizar e achar que, por eu ser um ser anti-social, 200 amigos já é fruta a mais.
Mas não se preocupem a sério: metade dos perfis foram inventados por mim com fotos de gente gira para que a minha mãe não se preocupasse com o meu isolamento social. Resta-me escrever uma carta ao facebook a dizer que ultimamente tenho sorrido mais e tenho sido uma melhor pessoa e mais simpático, que é p'ra ver se me aumentam o plafond para 250.

domingo, 3 de julho de 2011

Expulsar o badocha

Cá em casa passou a ser quase uma cerimónia solene, a expulsão dos gordos. É ver a banha a derreter e o ar a ficar mais denso na herdade (porque nada se perde e tudo se transforma). 
Vejo os gordos a correr, a comer, a chorar, penso em gordos, tenho pesadelos com gordos e qualquer dia quem não é gordo é o ovo podre. 
Rezo diariamente pelo regresso do Achas que sabes dançar.

sábado, 2 de julho de 2011

Realeza

Depois deste casamento com a nadadora, todos os olhos estão postos na moçoila e no putanheiro. Nunca mais vou poder espreitar nas capas de revista a vida badalhoca das duas putas princesas que tanto fizeram por mostrar como Mónaco pode ser uma boa casa de alterne.
A realeza do Mónaco nunca mais vai ser a mesma. Resta-me depositar a fé na Duquesa de Alba que promete sempre umas aparições na iHola!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Adeus Engomadoria.

E pronto: a minha Engomadoria faliu. Agora lá vem a saga de procurar outra vez alguem que me faça aquilo que eu nunca consegui fazer.
Se pudesse contratava "A Minha Mãe": é uma empresa que me acompanha desde nascença e é grátis; pelo menos era. Entregava-me tudo certinho no quarto para que eu pudesse andar na rua "vinco-free". Mas agora também não teria coragem de lhe pedir (apesar da distância também não permitir) após o episódio de puberdade em que eu deitei cuidadosamente um lenço de pano para lavar e a senhora regressa dois dias depois para me frisar: "ISTO é pró nariz". E saiu.