quarta-feira, 13 de julho de 2011

Amsterdam Day 3

Estou com a moca. Esta cidade não servia para mim: acabava por viver numa cabana sempre a fumar pela sheesha e com rastas na meia dúzia de pêlos púbicos que me sobram na cabeça.
Acordamos para consumir mais colesterol. Ovos e bacon e bacon e ovos e salsichas e feijão... Cansados de rezar pela integridade do nosso ilhó, não vá uma bicicleta efectivamente entrar por lá não fosse esta a cidade delas, decidimos alugar uma para o dia todo.
Acho que fizemos Amsterdão de todas as maneiras e feitios. Ponte acima e ponte abaixo, a meio da estrada enquanto apitam, e quase assassinando a velha que me seguia devido às minhas travagens buscas, foi uma experiência fantástica. Tivessem-me contado a maravilha desta viatura mais cedo, que eu nunca teria perdido o meu precioso tempo e sola dos pés.
Claro está agora tenho o cu assado a chorar por Bépanthene de tanto andar colado ao selim que quase apetecia-me arrancá-lo e andar sem ele.
Almoçamos num italiano e jantamos num argentino pelo que, fazendo as contas, comemos pratos holandeses até agora: zero.
Ontem conhecemos zonas nocturnas porreiras e desta vez quisemos percorrer todas numa noite: porque temos uma bicicleta e porque aparentemente, "há cu que aguente". Desta vez ponte acima e ponte abaixo com as luzinhas todas acesas a meio da noite, de bicicleta, a cidade torna-se em algo muito mais que fantástico. Não consegui fotografar porque por melhor que seja a câmara, nada captaria a essência. (estou mesmo mocado, f&%$-se)
Amanhã temos que deitar estes legumes p'ró lixo que eu já não tenho idade para isto.

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