terça-feira, 12 de julho de 2011

Amsterdam Day 2

Não jantamos ontem porque não nos sabemos drogar. Acordamos com um buraco no estômago. Saímos rumo a um pequeno-almoço capaz de fornecer colesterol para o dia inteiro: english breakfast. Claro está, quando chegou o belo do prato, jurava que continha colesterol para a semana inteira, só em porção de feijões.
Deambulamos posteriormente pela flower market enquanto soltava os estragos do feijão ao sabor da venda da tulipa. Rumo à casa da Anne Frank.
Passamos por dezenas de ruas que faziam lembrar as ruas de Chelsea - onde ficará a minha casa quando ganhar o euromilhões.
Esperamos numa fila monstruosa que parecia não ter fim que por momentos pensei que a casa proporcionava loopings e disparos de adrenalina. Entramos na casa soturna transformada em museu fotográfico e virtual.
Chegava finalmente o momento em que entrávamos pela porta falsa disfarçada por uma estante. Já li o livro há uns anos atrás, e estava preparado para um cubículo de sofrimento. Muito se falava sobre a pequenez da casa. Deparei-me com um belo T3+1 duplex com sótão incluído, ainda por cima numa zona nobre da cidade, não me fodam. Há famílias chinesas inteiras a viver num só quarto daqueles.
Mas sim, a família teve um desfecho da merda provocada por terras de Merkel, onde deixaram vivo apenas o pai que teve que lidar o resto da vida com a morte de uma família inteira, Ainda me pergunto porque é que a Alemanha não está ainda a pagar dividendos da merda que fez.
Fomos ao hotel buscar casacos, que esta cidade tem quatro estações apenas numa hora. Enquanto escrevia no blog os acontecimentos da nossa moca de ontem, alguém estava deliciado a treinar a técnica do enrolanço do resto da erva que nos sobrou. Porque aparentemente uma moca não lhe chega.
Fizemos o circuito da Heineken que nos espetou com 3 cervejas, complementadas por mais uma joint lá por uns jardins quaisquer.
Alguem neste momento estava mais mocado que a Whitney, pelo que tive que assumir o comando da coisa. Fomos ao Hard Rock para nos entregarem um daqueles comandos vibratórios que anunciaria uma hora e meia depois, a mesa vaga. Claro está já tínhamos jantado e ainda temos o comando de recordação.
Depois de muito andar deparamo-nos com um excelente bar gay que passava Gaga-Katy-Shakira-Beyoncé e todas as ídolas bichonas deste mundo. Lá ficamos. Por esta altura alguém já estava menos mocado.
Horas depois voltamos ao hotel. Vim cagar. Tenho bolhas nos pés.

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