segunda-feira, 13 de junho de 2011

O limite do nojento

Espanto-me ainda (sim, ainda me espanto) com a veemência de determinadas pessoas em manter o caixote de lixo ao lado das sanitas no intuito de por o papel higiénico usado com a desculpa da homenagem à ecologia. Acredito que haja uma certa preocupação com a ecologia sim, uma vez que um contentor cheio de papéis embebidos em merda torna-se um verdadeiro ecossistema para a multiplicação de inúmeros seres.
Mas o que eu não percebo é o limiar do nojo das pessoas: se ir a uma casa de banho, sentar ao lado de uma colecção inteira de Renova Merda e Renova Mijo alheios, não é nojento, não quero saber mais sobre a vida íntima dessas pessoas que eu quando quiser vomitar ponho uma colher à boca.
Gosto ainda mais quando a pessoa, deparada com o nojenta que ela é, ainda se justifica com o entupimento, como se andássemos a limpar o cu com uma saca de papel de cada vez. Por este prisma, tendo eu 29 anos, a minha casa já devia ser um verdadeiro õceanário de cagalhões à conta dos entupimentos.
Para mim só há uma filosofia porque a outra nem se põe em questão: papel com merda é para a sanita e não para ficar em marinada a subsituir o poder do Brise. Quem não pensa assim é PORCA, PORCA, PORCA.

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