sábado, 28 de maio de 2011

O outro lado da t-shirt

Ontem ao almoço estava a ouvir os relatos do primeiro encontro sexual da minha colega de trabalho com o seu actual namorado, quando na fila está uma senhora nos seus 60 anos e com ar de puritana prestes a ser avózinha a exibir uma t-shirt colorida que provavelmente foi-lhe oferecida sem terem a mínima noção dos estragos.
Ora pois que a t-shirt da senhora, já com uma idade e aparência respeitosa, tinha em letras garrafais a palavra DYKE. Provavelmente a senhora achava que na melhor das hipóteses seria uma contrafacção mal feita da DKNY, ao invés do que realmente significa: uma espécia de fufa camionista.
Não estou em crer que a senhora fosse uma verdadeira apoiante da comunidade LGBT, sendo mais da seita das Irmãs Lúcia, mas oferecerem-lhe aquela t-shirt roça a crueldade.
É como ir fazer aquela tatuagem com símbolos chineses, julgando tratar-se de "Paz de Espírito" quando na verdade está-se perante um carimbo vitalício "Sou uma badalhoca nojenta e rebarbada".

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