quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Episódio da minha amiga desocupada

A minha amiga Desocupada quando não tem mesmo NADA para fazer, decide remodelar a casa pela centésima vez.

Eu - Então como estão as obras aí em casa?
Des - 'Tá tudo cheio de pó e estou farta de passar o dia em casa com os homens das obras.
Eu - Se fossem giros ao menos passavas melhor o tempo.
Des - Nada disso. Além de que estou farta de fazer xixi num balde.

-_-

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Schnoof Update

Devem estar a pensar que morri. Ou então nem deram pela minha falta. Quer dizer morri, mas não literalmente mas não vou escrever sobre isso aqui que a minha vida lá por ser um livro aberto não é uma rata escancarada.

Ontem finalmente vi os Óscares. Já vou atrasado para fazer comentários inéditos sobre a roupa das foleirosas, ou do quanto a Adele está uma porquinha, ou da falta de piada desta cerimónia.

Também já vou atrasado para escrever sobre o festival Gay que decorre no Vaticano.

Já para não falar que estou mega atrasado para falar sobre a Grândola Vila Morena que já é so last week.

Mas este blog não vai morrer. Não vou falar sobre a minha vida nos próximos tempos que está de fazer chorar as pedras da calçada, mas estarei pronto para falar da vida dos outros. Até amanhã.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A minha relação estranha com a música

Agora que chegou a Portugal, desde há dois dias para cá que ando a brincar com o Spotify. Era isso ou brincar com a pilinha mas como a empregada só muda os lençois uma vez por semana, deixei essa brincadeira em stand-by.

A parte boa da coisa é que tudo o que é música está lá, é de borla e paga aos artistas que é coisa que eu já não faço há muitos anos apesar da minha biblioteca digital de cinco dígitos. Excepto o cd da Mariah Carey. Compro sempre o cd da Mariah Carey. (De repente ao confessar isto sinto que perdi duzentos seguidores num só dia, mas olha, bardamerda).





A parte menos boa da coisa é que dado eu ser uma pessoa muito pirosa p'ra caralho que ouve tudo o que é merda eclética, é que aquilo mostra aos outros o que eu ando a ouvir e há dias em que simplesmente não me apetece que os outros saibam que acabei de ouvir a Ruth Marlene porque nalgum momento da minha vida saquei "a Estalada" com o propósito de avacalhar uma festa e deixo aquilo em shuffle. Não é propriamente um tema que eu oiça. Tenho vergonha da Ruth. Incrivelmente não tenho vergonha da Mariah. Nunca entendi muito bem porquê.

A propósito da Mariah, ela lança o novo single integrante da banda sonora do Oz esta terça-feira. Vocês devem estar em modo zzzzzz porque não entendem a alegria, mas para mim esperar por terça feira é como saber que daqui a dois dias vem aí um bando de 50 pretos que me quer fornicar. À vez! Estou em pulgas portanto.

Acho que cheguei em tempos a declarar que no dia em que a Mariah morresse, eu deixaria de ouvir música.

Aviso:
Terça-feira este blog vai ter a música como pano de fundo em automático e em loop a modos que terão mesmo de levar com ela. Logo,

Terça-feira: Mariah: 100, Visitas no blog: 0. 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Votos de Amor - isto é um post sério

Quando era uma criança e ainda ninguem pensava em colocar a sua piroquinha nas passarinhas, ou mesmo em rabinhos, celebrávamos o dia dos namorados com postais.
Entregávamos postalinhos próprios com ditos valentinos para todos lá na escolinha. Uns mais engraçados que outros, que isto há sempre pessoas sem gosto nenhum.
Eu não tinha grande escolha porque a minha mãe optava por comprar pacotes de postais a um dólar daqueles bem foleirinhos. A modos que o meu amor declarado era sempre um amor pobre. 

Hoje tenho jantar de encalhados porque gostamos de celebrar o nosso amor com os amigos. Só não fodemos com eles depois de jantar. Amigos do peito, o meu postalinho para colocarem no vosso coração de cartolina:


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Eu no Cabeleireiro, versão 345269 -C

Já faz parte dos arquivos deste blogue, as minhas sempre tristes aventuras com os cabeleireiros. O que se torna deveras estúpido visto estarmos a falar de meia dúzia de pintelhos aleatoriamente distribuídos pela minha cabeça.

Ultimamente como tenho andado sob hormônios, tenho uma vasta cabeleira o que acrescenta 45 minutos à tarefa aparentemente simples de cortar o meu cabelo. Visto ter celebrado há dias o meu belo aniversário, achei por bem aparar a trufa.

Chegado ao salão (desta vez acompanhado por três testemunhas, não fossem pensar que eu invento esta apatia por cabeleireiros), dei uma vista de olhos. 30 cabeleireiras atarefadas, uma velha disfarçada de cabeleireira com ar de quem preparava papas para presos, e quatro recepcionistas. Quando chegou a minha vez, calhou-me, claro, a puta da velha. 

Eu vi logo que aquilo ia dar merda mas optei por não escolher uma vez que não tenho tido muita sorte nos últimos tempos. 


Depois de ter dito à puta da velha que queria cortar assim e assado e aparar a barba, lá ela agarrou na máquina e em vez de me rapar de baixo para cima, começou a rapar de fora para dentro... da nuca. Qual canzana encostado a uma parede de azulejos, aquilo é que era pujança. E lá caiu o pente 4 no meio do chão. Mas pronto, não estejamos com merdas que eu ia lavar o cabelo a seguir portanto toca a apanhá-lo do chão sem limpar e regressar à foda cefálica.

- Agora vamos lavar? - diz puta. Porque ela não é nenhuma badalhoca. Lá me sentei e puta lavou-me o cabelo. E as costas todas não fosse eu estar cheio de sebo.

- Nossa! Está todo molhado? Não sentiu a água nas costas? - claro que agora a culpa é minha minha vaca. Enquanto as cabeleireiras verdadeiras à volta andavam atarefadas a secar cabelos, velha seca a minha camisola com o secador. Findada esta tarefa, voilá. Está pronto. Ainda um bocado incrédulo, olhei para o espelho para ver se secar a camisola tinha feito alguma coisa de diferente ao meu cabelo e barba. Nada.

- Então e a minha barba?
- Ai agora não tenho tempo. Tenho uma marcação.

1. Nem abri a boca não fosse a puta foder-me a bochecha com a máquina também.
2. Se a puta não demorasse tanto tempo a secar-me as costas, já tinha tempo.
3. Custa-me acreditar que alguém fez uma marcação propositadamente para a puta da velha. 
4. Vou deixar crescer o cabelo.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Carnaval de Portugal

Carnaval é a altura em que ser-se uma grande matrafona é fixe. É fixe apalpar o rabo a uma matrafona, assim como a suposta snaita que não é mais do que tentar sentir o material do amigo de longa data. É Carnaval e ninguem leva a mal porque só neste dia sou um valente homossexual.

Carnaval é tentar imitar os brasileiros nos desfiles por este país fora, mas à portuguesa. Com corpos que denunciam a ingesta de orelha de porco com chouriças. Com temperaturas que apetecem mesmo desfilar o corpo nu, ao abrigo de meia dúzia de estrelas cintilantes que nem cobrem o mamilo. Mamilos esses que estão tão rijos que bem podem servir de pendura casacos.

Este ano fui de chulo, porque puta já está tão batido. E começa a haver uma linha muito ténue entre a máscara de puta e a indumentária habitual das cidadãs.

Pelo contrário, nas escolas as meninas vão de princesa e de repente as escolas parecem uma Euro Disney à portuguesa em que todas vestem-se de Cinderela e Bela Adormecida, enquanto as menos alouradas, vestem-se de sevilhanas. Ninguém quer ser a bruxa, ou as irmãs da Cinderela. Ou a abóbora.
Eu acho toda esta tradição uma valente confusão. Se nas ruas a tradição é desfilar os presuntos e os bicos rijos, nas escolas as meninas deviam ir com os caroços de fora, cheias de estrelinhas autocolantes à volta.

Bom Carnaval.

P.S. Nunca percebi aquele boato das brasileiras pouparem um ano inteiro para comprar o fato de Carnaval. Ou são mesmo muito pobres ou então aquelas penas são arrancadas do cu das araras de Madagáscar.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Escândalo? Qual escândalo?

Algo me diz que ontem houve festa da Conga lá para os lados do Vaticano. E como hoje em dia todos têm telemóvel, mais vale resignar antes de sair cá p'ra fora a foto do Papa com a boca no pífaro de um acólito de 13 anos.

Mas ao contrário do Vaticano, o povo é muito mais tolerante do que se pensa. Papas a comer crianchinhas já é o pão nosso de cada dia. 

É a Pêpa que quer uma mala, e o Papa a mamá-la.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

It's my Party!

Depois de anos a fio a sonhar com ele, foi preciso fazer hoje 31 anos para receber o objecto dos meus sonhos:






Obrigado a todos os que contribuíram para que eu deixasse de ter sonhos por realizar. Que eu sou assim uma pessoa muito limitada. E agora, uma musiquinha que bem podia sair do orifício deste belíssimo aparelho:



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ninguém me entende

Eu faço anos em breve e como gosto de levar bolo porque as outras pessoas estão sempre super carregadas com os meus presentões, já comecei a encomendar:

- Boas. Queria um bolo com recheio x com o boneco y a cagar o meu nome...
- :-O A cagar no teu nome?
- Também é giro mas não. A cagar o meu nome. Como se o meu nome fosse um grande peido.
- Mas assim vai parecer que o teu nome é cocó...
- Boa, já percebeste então. Posso ir buscar Sábado?
- Agora a sério, como é que queres o bolo?
- -_- Eu não estava a brincar...
- Mas queres um boneco a fazer cocó com as letras do teu nome?
- Era isso ou um caralho 3D a afinfar uma peida. O que é que dá menos trabalho?
- Vou ver o que consigo fazer...
- Se não conseguires em cocó, faz as letras como se fossem peidos, tipo bufas a sair da regueifa.

(Não recebi resposta).

Vou comprar madalenas como backup não vá a puta dar-me um desgosto no dia do meu aniversário e encher o bolo com pétalas de rosa.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Ulrich

Caro Ulrich;

Se eu fosse gaja casava-me contigo pá. Não por seres rico, mas por nunca ter visto um homem tão aficcionado ao conceito do amor e uma cabana.

Casávamos e íamos a correr para uma zona dessas paradisíacas em que bastava levar o nosso amor e um par de cuecas. Tipo Galinheiras.

Arranjávamos aí umas tábuas e umas folhas de palmeira e voilá: uma casa.

Nunca passarias fome porque ficarias a alimentar-te dos sucos da minha pássara enquanto me proporcionavas um belo minete;

Nunca passarias frio porque deitaríamos os nossos corpos nus em cima um do outro à vez. Em caso de frio extremo enfiava-te um dente de alho no cu que ficavas logo em brasa. E assim nos aqueceríamos.

Nunca passarias sede porque estamos em Portugal e chove. E porque eu faço xixi.

Nunca precisarias de internet porque estarias sempre à mercê das minhas mamocas nuas ali à distância de um clique sem necessidade de fazer pesquisas badalhocas.

Nunca precisaríamos de álcool porque estaríamos bêbados do nosso amor.

Se aguentarias? Ai aguentas, aguentas, que eu também aguentei enquanto fui puta em Angola e não estou por aí a choramingar. Não te deixaria morrer para poderes sentir cada minuto da tua nova vida enquanto sem-abrigo cheio de amor. Tu aguentas que eu sei.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Perdoem-me, estou num dia mau

Juro que não sou pessoa de invocar o nome dos mortos em vão, à excepção de quando estou na cama a brincar com o saca-rolhas. Mas se há homem que devia estar na Terra para ver a merda que fez é o Steve Jobs. Juro-lhe que estou com um pó tão grande que se lhe descubro a campa, vou plantar nabos no pedaço de terra que lhe cobre o olho do cu.


O homem que revolucionou o mundo com a invenção do iphone esqueceu-se de um pormenor: a puta da bateria. Eu passo o raio do dia com o telemóvel ligado à parede porque esta obra de inteligência nunca tem bateria. E não há nada que eu goste mais num telemóvel do que o facto de não poder tê-lo à mão, móvel, quando preciso. E eu que nem me atreva a ver um vídeo e enviar 3 sms que se acaba o pedacinho de energia que este tijolo tão alegremente esbanja, como se fosse uma peida depois de comer feijoada.

A sério que te tenho raiva neste momento meu cabrão, que não há nada que me faça sentir mais estúpido do que ter pago 400 euros por um telefone fixo, e tu a rebolares no caixão perdido de riso. Quer dizer, agora já não que estás preso com nabos.

Juro-te que ainda estava para ler a tua biografia mas agora quero lá saber de ler 500 páginas da vida de um atrasado mental que nem uma bateria sabe fazer. Para isso prefiro ler a biografia de um bacalhau. Cabrão pá, nunca consigo fazer nada com esta merda deste telemóvel que nunca chega ao final do dia. Quero o meu Alcatel de volta, foda-se.

O que é que foi que disseste? Estão-te a doer os nabos no cu? Aguenta-te que o meu iphone também passa o dia com o carregador no cu e não se queixa.
Atrasado mental.