segunda-feira, 15 de outubro de 2012

New York - Day 1

Se há dia em que não me custa nada acordar, é no dia que antecede uma viagem a Nova Iorque. Qual mola no cu, estávamos no aeroporto sem atrasos prestes a renovar os nossos closets a ver as vistas.
Valeu-nos a viagem de avião com os vários filmes para escolher e por assim a sétima arte em dia. O critério de selecção das hospedeiras da TAP é que já não é o que era porque desfilava cada camafeu mal encarada por entre os corredores servindo as refeições com um enfado tal como se aquilo fosse um extra às suas funções. Claro que quando perguntei o que era a carne, a senhora decidiu mostrar a carne na oblíqua derramando todo o seu requintado molho sobre as pernas do meu marido. Obviamente que não houve um pedido de desculpas porque, quer-se dizer, eu é que perguntei pela carne não é verdade? Também não insisti porque pelo ar da moçoila provavelmente come a sopa na oblíqua enchendo as suas escassas mamas de couves.

Chegados a Nova Iorque já tarde, fomos fumar porque a minha amiga Desocupada já estava com os tremeliques da absitinência.

O apartamento escolhido para esta vez situava-se novamente no SoHo porque a zona tem um encanto especial e já não abdicamos do nosso neighbourhood. Primeira paragem consistiu obviamente na ida ao Times Squares passando pela Avenida das Américas a absorver tudo na nossa lista mental de compras. Aquelas luzes enchem-me as veias. 
Como no primeiro dia optamos sempre por comer numa cadeia de fast food gigante para turistas, escolhi desta vez o Bubba Gump para começar a habituar o organismo ao óleo que tão bem nos sabe. Como também somos umas bestas com a mania que temos fome, pedimos camarão suficiente para alimentar uma equipa de futebol.

Fomos desmoer aquela quantidade absurda de comida pela 6ª Avenida abaixo rumo a nossa casa, não antes sem passar pela Duane Reade's porque a Desocupada tem sempre de lá ir comprar qualquer coisa. Desta vez, foi-se rechear de literatura da boa: InStyle, Elle e todas essas revistas da cueca. A capa do New York Post era uma ode a Portugal:


Claro que depois de chegarmos a casa, fizemos fila para cagar.

1 comentário:

XL disse...

Shiting em Americano