domingo, 3 de fevereiro de 2013

Ulrich

Caro Ulrich;

Se eu fosse gaja casava-me contigo pá. Não por seres rico, mas por nunca ter visto um homem tão aficcionado ao conceito do amor e uma cabana.

Casávamos e íamos a correr para uma zona dessas paradisíacas em que bastava levar o nosso amor e um par de cuecas. Tipo Galinheiras.

Arranjávamos aí umas tábuas e umas folhas de palmeira e voilá: uma casa.

Nunca passarias fome porque ficarias a alimentar-te dos sucos da minha pássara enquanto me proporcionavas um belo minete;

Nunca passarias frio porque deitaríamos os nossos corpos nus em cima um do outro à vez. Em caso de frio extremo enfiava-te um dente de alho no cu que ficavas logo em brasa. E assim nos aqueceríamos.

Nunca passarias sede porque estamos em Portugal e chove. E porque eu faço xixi.

Nunca precisarias de internet porque estarias sempre à mercê das minhas mamocas nuas ali à distância de um clique sem necessidade de fazer pesquisas badalhocas.

Nunca precisaríamos de álcool porque estaríamos bêbados do nosso amor.

Se aguentarias? Ai aguentas, aguentas, que eu também aguentei enquanto fui puta em Angola e não estou por aí a choramingar. Não te deixaria morrer para poderes sentir cada minuto da tua nova vida enquanto sem-abrigo cheio de amor. Tu aguentas que eu sei.

5 comentários:

Snail disse...

Tu és o maior!

Anónimo disse...

Ouça, subscrevo:
Donna Laura Regina di Fançonny, Contessa di FrescoCampo. Inteiramente!

Horatius disse...

Acho que neste momento seria um sinal de patriotismo o fecho de contas bancárias e o cancelamento de serviços prestados pelo BPI e em empresas onde este é acionista.

É tudo o que tenho a dizer!

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=y0mf3z2BoLs

Xs disse...

lololol