domingo, 23 de dezembro de 2012

Madrid - último dia.

O último dia em Madrid começou com um misto de tristeza e alívio. Tristeza por ser o último dia a passear os glúteos, e alívio porque, bem vocês já sabem como era o nosso hotel.

Começamos o dia... olha não me lembro porque acabei de vir do Pavilhão Chinês e estou com o cérebro toldado.

Fomos almoçar ao último piso do El Corte Inglés, o único que há em Madrid, e aquilo é uma espécie de feira gourmet. Optamos por uns hamburgueres feitos de todo o tipo de carnes condimentadas. Bom, não fantástico. E eu quando ponho alguma coisa na boca gosto que seja fantástico. Sempre.

O nosso amigo Croassan teve que ir andando para o aeroporto porque ganhou a viagem num concurso do facebook em que ganhava quem mais publicasse o anúncio da agência de viagens. Como ele é mestre de punhetas, não lhe deve ter custado nada partilhar o mesmo link 900 vezes seguidas. 

Eu e a Pinky ficamos em Madrid até ao anoitecer. Não sei porquê, ela intitula-se de Pinky mas presumo ter algo a ver com a cor da buceta quando vê um homem de cu bom, tipo eu.

A menina que é toda dada às excentricidades desta vida, obrigou-me a ir com ela ver uma exposição da Cartier. Eu acho que quem vê um diamante vê todos. E sinceramente não percebo o fascínio pela pedra. Já vi imitações mais brilhantes. Mas lá fui, coagido.

Pior que assistir a mais de cem peças feitas em diamante, é ter que estar numa fila enquanto meia dúzia de ex-vítimas de AVC / atraso mental param durante 15 minutos só para ver um anel. E depois mais 15 minutos para ver o anel seguinte. É isso e galerias de arte. A sério que se não estão a ler nada, não percebo o que aqueles cérebros estão a processar durante meia hora a olhar para o mesmo objecto. Ele não vai acordar se é disso que estão à espera.

A única vez que parei mais tempo do que 0,2 segundos foi para ler legendas informativas. E não há nada mais informativo do que saber que os membros da linhagem Cartier faziam broches por pedido especial já em 1927 (leia-se o termo técnico em inglês, brooch e não blowjob que é calão). Depois ofereceram-lhes platino, diamantes, esmeralda, etc. Isso sim são broches bem recompensados. 

Finalmente por insistência da badalhoca que me acompanhava fomos para o aeroporto às 19:15. Para apanhar o voo das 22:45. (3h30). Só descobri isto depois e se não estivesse num sítio público tinha-lhe dado um bitch slap com a minha mala de viagem.

P.S. Tenho um bilhete do metro de Madrid com 6 viagens para oferecer à pessoa mais rápida a mostrar as suas mamas / bolas na caixa de comentários. Não têm nada que agradecer. É Natal.

6 comentários:

croassãn de lisboa disse...

Vou deixar as punhetas porque fazem ficar sem pele nos dedos :/

bratwurst disse...

sai um numero 24 se faz favor!!

XL disse...

Manda ai o bilhete, eu e a Xs devemos lá ir na Primavera.

Pinky disse...

O bilhete é para oferecer à menina q te levou ao aeroporto... :p

Xs disse...

Bilhete para nós que estamos a planear uma viagem lá!
Mas não vamos mostrar nada!

Pinky disse...

Acho mal... Têm de mostrar tudo!!! ;)