quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A mãe de todos os franceses

Se um dos requisitos para entrar no mundo milionário da política é o de ter o cérebro atolado em merda, não é só o Passos Coelho que sofre desta pieguice, nem o Cavaco que mais recentemente se pronunciou sobre o nosso acordo da concertação social de fazer inveja.

Também em "Paris da França", se padece de deficiência crónica desde os tempos de Marie Antoinette que celebrizou a sua lerdice sobre os pobres com a frase "se eles não têm pão, que comam brioche". Naquela altura não havia facebook e youtube, senão seria apenas mais um fenómeno de ridicularização, qual Luce Djaló, qual Mamalhoa.

Nora Berra, secretária de Estado, mais virada para a saúde das pobres pessoas que estão sob a sua governação, pronunciou-se, preocupada com o estado de saúde dos sem-abrigo, recomendado a todos estes que evitem sair por causa do frio.
Acho óptima esta recomendação porque um sem abrigo fora do caixote é como um esquimó sem casaco. E porque debaixo da ponte está obviamente menos frio que "cá fora".
Mas tem coração a gaja. E é preocupada.

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