sábado, 9 de abril de 2011

O Hotel do Bairro Alto

Ontem foi dia de não fazer nenhum. E como estava um sol capaz de derreter glaciares, telefonei à minha amiga que estava literalemente em casa a coçar as castanholas.
Sugeri passearmos pelo Chiado e irmos esplanar lá acima ao tão afamado Bairro Alto Hotel já que a vista devia ser fantástica. A minha amiga coçadeira brindou à ideia feliz da vida por ter saído de casa com as suas calcinhas brancas da Carolina Herrera (aquilo cá p'ra mim eram da Carolina Ferreira lá do barracão da Praça de Espanha, mas tudo bem).
Então lá fomos, mas antes de alguem sentir-se enrabado sem aviso, eu alerto:
1- a vista é fantástica sobre os telhados de Lisboa e o rio... embora também há outras vistas do género;
2- aquilo cria um efeito de estufa por entre os muros, que quase sentia os colhões flamejados (ou en flambé, como diria a carta);
3 - se achavam que a gasolina aditivada era cara, oh meus amigos... sabem lá vocês o que é combustível caro. A cerveja nacional é taxada a quase 3 euros por decilitro, o que faz com que a desejada iguaria "Supé Boque" de 33 cl ascenda a valores que façam justiça à altura do chão a que nos encontramos.
Saí de lá, "portantos", com mais calor na peida e uma sede que só com Diabetes, mesmo tendo bebido aquela iguaria flácida. Há mais gás a sair do cu de uma mosca morta do que daquela cerveja.
Só p'ra não dizerem que não avisei, porque não vão ver críticas tão sinceras como esta na Michelin.

Sem comentários: