domingo, 24 de abril de 2011

Depilação

Há uns dias, em conversa com uma colega de trabalho, falamos sobre depilação. Buço, pernas e schnuffel para ela; peito e cu p'ra mim. Ela fez laser e adorou. Rapar o esfíncter com Gillette soa-me a tentativa rebuscada de suicídio. E levar com laser no ilhó não é propriamente a minha ideia de uma tarde bem passada.
Mais agravou quando a colega ergueu-se do seu poleiro para demonstrar a "retro posição depilatória". De cócoras, com as bochechas ligeiramente elevadas e afastadas, em jeito de "estou bem aberto assim?".
Ora com as imagens do inferno das outras pessoas posso eu bem. Eu em posição de pónei panisgas é que não me apanham.
Então a minha colega sugeriu-me o milagre número 2: Veet. Passo a publicidade, aparentemente tratava-se de um spray que, após 3 minutos, fazia cair os pêlos mais depressa que a quimioterapia. Pois então, fui decidido rumo ao Pingo Doce adquirir o dito cujo para peles normais, que vem num frasco cor-de-rosa com cheiro a pétalas. E assim fiquei quarto de hora numa fila a segurar um spray depilatório cor-de-rosa com cheiro a pétalas. Até me deixaram passar à frente... talvez para me poupar da vergonha. Eu não tinha nenhuma. Eu segurava naquilo com um orgulho e uma antecipação tal, que só uma grávida prestes a parir ganhava a minha cara de felicidade.
Cheguei a casa, e mascarei-me de Pai Natal em todo o peito e no cu e esperei 3 minutos. Pequeno à parte: aquilo arde nas bolas.
Rumo ao duche, era ver as bolas de pêlo a cair que nem laranjas podres. E voilá: lisinho da Silva.
Portanto, agradecimento público à minha colega por ter terminado com o pesadelo do "mato grosso", bem como o pesadelo das cócoras escancaradas. Com veet, tenho o ilhó protegido por dois belos peitos de peru.

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