Anda meia dúzia de pessoas com urticária desde que um velho qualquer de nome William Clode que ninguem lhe conhecia existência (little willy p'rós amigos), decidiu falar sobre a comunidade homossexual na Revista da Ordem dos Médicos. Aparentemente alegava que eram pessoas “anormais”, “defeituosos”, “doentes”, “portadores de taras”, “condutas repugnantes”, “higiene degradante” e que requerem “correcção”. Até aqui tudo bem, que eu já vi pessoas chamarem-se umas às outras putas badalhocas e achei bem pior.
Mas daí até escreverem cartas de indignação à Ordem dos Médicos é assim um bocadinho p'ró comichoso.
Então ninguem sabe quem é o velhote que se calhar é um "portador de taras" desconhecidas; pela foto aparentemente já estará numa fase avançada de doença de Alzheimer ou de demência pura por velhice ("doente" e a "requerer correcção"); não deve tardar o homem está enterrado e os ossos "defeituosos" servirão de alimento aos bichos que, com as suas “condutas repugnantes” e “higiene degradante” irão comer o casco podre do senhor.
Deixem-no viver o pouco que falta e vamos respeitar este verdadeiro doente velhinho da sociedade que não tem culpa da sua senilidade e diz disparates ao som do cacarejar da sua placa solta.
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