Falem todos os que quiserem com as mil teorias sobre o quão disparatada é esta manifestação "pacífica" (que só assim é chamada porque ninguem se propôs a incendiar um ministro em praça pública). Cá p'ra mim são desculpas de quem não tem paciência para levantar o cu da cadeira (o costume portanto, tal como a abstenção).
Eu sou pelo fim à precariedade da contratação de mão-de-obra especializada à laia de pechincha empresarial. Sabe bem recordar os tempos da escravatura em que o trabalho era feito e não saía do bolso.
Eu sou pelo fim dos colegas profissionais que não precisam tanto porque têm mesada dos pais aos 30, oferecerem-se às entrevistas a 200 euros / mês, ultrapassando outros que se esforçaram para pagar o curso com dinheiro que tinham de arranjar trabalhando e estudando e que não sobrevivem a esses valores porque não têm mesada para fazer face à "concorrência" desleal.
Eu sou pelo fim da putaria da lei do trabalho precário que permite o despedimento sem causa conhecida porque apareceu a sobrinha do director e que precisa de um trabalho.
Contra os putos e as putas que nos fodem diariamente sem terem sido solicitados esses serviços. A Luta Continua, desta vez na rua. E os Homens da Luta vão mostrar isso para toda a Europa, valha-nos Deus... é a puta da precariedade!
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