domingo, 17 de fevereiro de 2013

A minha relação estranha com a música

Agora que chegou a Portugal, desde há dois dias para cá que ando a brincar com o Spotify. Era isso ou brincar com a pilinha mas como a empregada só muda os lençois uma vez por semana, deixei essa brincadeira em stand-by.

A parte boa da coisa é que tudo o que é música está lá, é de borla e paga aos artistas que é coisa que eu já não faço há muitos anos apesar da minha biblioteca digital de cinco dígitos. Excepto o cd da Mariah Carey. Compro sempre o cd da Mariah Carey. (De repente ao confessar isto sinto que perdi duzentos seguidores num só dia, mas olha, bardamerda).





A parte menos boa da coisa é que dado eu ser uma pessoa muito pirosa p'ra caralho que ouve tudo o que é merda eclética, é que aquilo mostra aos outros o que eu ando a ouvir e há dias em que simplesmente não me apetece que os outros saibam que acabei de ouvir a Ruth Marlene porque nalgum momento da minha vida saquei "a Estalada" com o propósito de avacalhar uma festa e deixo aquilo em shuffle. Não é propriamente um tema que eu oiça. Tenho vergonha da Ruth. Incrivelmente não tenho vergonha da Mariah. Nunca entendi muito bem porquê.

A propósito da Mariah, ela lança o novo single integrante da banda sonora do Oz esta terça-feira. Vocês devem estar em modo zzzzzz porque não entendem a alegria, mas para mim esperar por terça feira é como saber que daqui a dois dias vem aí um bando de 50 pretos que me quer fornicar. À vez! Estou em pulgas portanto.

Acho que cheguei em tempos a declarar que no dia em que a Mariah morresse, eu deixaria de ouvir música.

Aviso:
Terça-feira este blog vai ter a música como pano de fundo em automático e em loop a modos que terão mesmo de levar com ela. Logo,

Terça-feira: Mariah: 100, Visitas no blog: 0. 

3 comentários:

Sérgio disse...

Depois de saber essa histórias da Mariah acho que nunca mais aqui passo...

Mata Hari disse...

Schnoof...não és o único da sentir essa schadenfreude de fazer o pessoal ouvir música foleirissima :D

La Contessa disse...

Ouça, querido, não se subestime nem tenha em tão grande conta os seus leitores. Sei estórias, que sei, de muito boa gente fã de Lully e Chopin que berra no chuveiro ao som de Mariah e Celine e juro que não vou dizer o meu nome, sei lá...