terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Madrid: back

Mira coños, estoy aquí, no hay morído ou lá como isto se diz que eu estou para o espanhol como a mulher do Cavaco Silva está para a Playboy.

Estive em Madrid durante o fim-de-semana e tenho os relatos todos para fazer aqui no blog. Para aqueles que simplesmente não estão interessados, voltem quinta-feira que poderei ter histórias da cuequinha badalhoca para vos contar. Até lá, Madrid reports.

Sexta-feira acordei graças à mensagem da minha amiga dondoca a dizer que já estava no aeroporto. Eu respondi que já estava na cama. Não fosse a mensagem e não teria ido nem a Badajoz.

Chegado ao aeroporto com a sensação que tinha-me esquecido de dez objectos ou mais, lá nos fizemos à sala de embarque. Claro que para lá chegar tivemos que mostrar todos os produtos de higiene, descalçar botas e todos aqueles procedimentos que estou em crer, irão evoluir brevemente para "mostrar o caralho sff".

Passamos por uma loja que vende produtos portugueses o que, a meu ver, é uma óptima iniciativa para dar a conhecer o que é nosso. Pena que apenas lá haja umas compotas e mais meia dúzia de merdas. Mas devagar devagarinho. Como estamos em época de Natal e abundam as trocas de presentes baratinhos, dei de caras com uma fadista da Madragoa em barro. Claro, muito deficientemente confeccionada, com um papelinho escrito a caneta; o que me levou a pensar tratar-se de uma peça criada por alguém que molda com os pés. Pensei, que se lixem 10 ou 15 euros: vou levar. Quando virei este objecto do avesso, tratava-se afinal de uma "obra de arte" que custa a módica quantia de 165 euros. Virei outro boneco para confirmar se estava com a visão toldada por terem acabado de me espetar com uma vassoura no cu mas não: 165 euros. Por um trabalho que deve ter vindo do Jardim de Infância e desenhado com os pés que espero serem do Dalai Lama. Claro que isto estava na loja portuguesa: porque mesmo quando produzimos merda, valorizamo-la. 

Enchi o bucho de McDonald's (9:30 da manhã) e eu e a minha amiga dondoca ouvimos que o voo tinha-se atrasado 45 minutos. Até que voltamos a ouvir os nossos nomes em "Last Call" para comparecer na sala de embarque de um voo que nunca atrasou. Somos os dois deficientes portanto e temos alucinações auditivas. Lá nos deixaram entrar.

Amanhã continuo porque agora está a dar o processo de casting no Rancho das Coelhinhas e está uma loira prestes a engasgar-se numa banana.

2 comentários:

Xs disse...

Foi um início de viagem com alguma emoção!
Mas fico à espera de melhor!

bratwurst disse...

essa é a loja onde a americana comprou as famosas pulseiras de cortica!