quinta-feira, 18 de outubro de 2012

New York - Day 4

Fui o primeiro a acordar como sempre que a excitação é demais para permitir um repouso decente. Mais uma vez tomei banho e tive de ir à rua buscar café para as donzelas que estavam a besuntar-se em 6 variedades de leite de búfala ou algo do género.

Ao pequeno almoço para fugir um bocado dos fritos fomos rumo a um café no soHo. Não que estivéssemos fartos mas estávamos com medo de ficar gordos e comprar roupa tamanhos acima do nosso verdadeiro tamanho. Decidimos por bagel de salmão com variadíssimas merdas à mistura e sumo de laranja natural.

Tínhamos decidido hoje por ir ao Museu da História Natural uma vez que nunca tinha lá ido. Os outros porquinhos reviraram logo os olhos porque aquilo era uma profunda desilusão. Não satisfeito, insisti e lá fomos.


Foi a maior colecção de animais estofados atrás de vitrines, bocados de madeira e pedregulhos a evocar a Antiguidade e ossos, muitos ossos. Não sei do que é que estava à espera mas certamente de outra coisa. Valeu-nos um filme sobre estrelas que conseguimos assistir no Planetário mas cujas cadeiras não iam para trás, valendo-nos valentes torcicolos.

Findada a manhã cultural, fomos comprar bilhetes para o Fantasma da Ópera na Times Square e fomos rumo à 5ª Avenida. Começamos o percurso por ir à Apple que estava em modo Feira da Ladra quando há gramofones à venda: ninguém se conseguia mexer e ainda me pôs em bicos de pés para averiguar se estavam a oferecer iphones 5. Rapidamente percebi que aquela gente estava lá para comprar... Agora quando dizem que Portugal não tem dinheiro, já sei onde ele está.

Saímos no mesmo pé em que entramos e fomos à FAO Schwarz ver brinquedos. Desta vez não andei a saltar em cima do piano e a loja não tinha aquele encanto que tinha no Natal. Cagamos na 5ª Avenida que já lá passamos dezenas de vezes e fomos fazer compras para a Lexington e Madison. Nas cinco horas seguintes não tenho nada para vos contar. As lojas são bonitas, as roupas também e os preços estavam apetecíveis... ou isso ou estava com o frangalho à solta por estar de férias.

Com os sacos na mão feitos totós, fomos enfiar-nos na fila gigante para assistir ao Fantasma da Ópera. Lá conseguimos enfiar os sacos entre as pernas como tão bem sabemos fazer e deu-se início a um grande espectáculo. Claro que ia perdendo o início porque a Desocupada tinha que ir... o quê?... fazer xixi pela 20ª vez. Fiquei com vontade de ver os espectáculos todos mas já tínhamos as noites todas reservadas com coisas portanto já não havia noites livres para ver Homens Nus a dançar outros espectáculos bons.

Ainda com sentimento de culpa no que respeita à ingestão de comida, Desocupada lá nos encaminhou para um restaurante coreano. Apesar da minha desconfiança lá fomos comer. A comida estava óptima à excepção de umas coisas chamadas carne duvidosa picantes de fazer cagar farpas. 

Fomos para casa cagar novamente. Eu já vos disse que as sanitas de Nova Iorque TODAS têm água até cá acima? Quase conseguimos tocar com as bordas do cu no caldo de água que ali repousa. Mas não há nada melhor que ver os cagalhões a boiar por entre as nossas pernas ao nível... das pernas. Passa-se o tempo todo a puxar o autoclismo com medo de levar com um splash valente de merda nas bordas. Além de que não é ecológico, e esta é a minha verdadeira preocupação, claro.

4 comentários:

Anónimo disse...

ahhh =') momento animado do dia: ler o teu diário de NYC

obrigado XD

Xs disse...

Continuam a divertir-se!
É o que interessa!

La Contessa disse...

Estou a amar ler este diário de NYC. Gosto sobretudo das partes da Desocupada.

Poisoned Apple disse...

Você é um ignorante do cagalhão, não percebe nada de retretes americanas!

Então ainda não se deu conta que por ter a água até cima, quando o tarolo desce nunca cai tipo splash e por isso nunca salpica as bordas? Eles nos states é que sabem!

Gostaste do Fantasma da Ópera em NY? Amei em Londres, odiei em NY. Não recomendo mesmo! Se tiverres oportunidade vê o Mary Poppins, fabuloso!