quarta-feira, 11 de julho de 2012

Barreiras Linguísticas

Não há nada como chegar a casa e ter a empregada aos berros ao telefone numa língua que faz-me sentir no meio do metro de Martim Moniz em vez de na minha própria casa.
Melhor é ouvi-la por vezes sussurrar como se estivesse a dizer uma grande badalhoquice e não quisesse que ouvisse; como se eu percebesse um caralho do que ela está para ali a dizer.
Um dia escondo uma puta russa no armário só para me traduzir as ordinarices e aí se a apanho a dizer que o dono da casa é um porco, atiro-a p'ra cima da tábua de engomar e passo-lhe o intestino a ferro.

1 comentário:

Anónimo disse...

hahahaha :' D