terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A tolerância que foi anulada / O homem que mandaram pastar

7.45 da manha: a rua está deserta. As estradas para o meu local de trabalho estão desocupados; mais valia ter acordado meia hora mais tarde.
Chego ao meu local de trabalho: tudo sentado a fumar. Parece Natal.

Durante o dia: tudo o que depende de serviços do exterior é impossível; há departamentos encerrados; tudo o que necessita de autorização superior é adiado. Marquei as minhas férias e tratei de coisas parvas. Se era para me pagarem para não fazer nenhum mais valia ter ficado em casa.

Saio e passo por Monsanto: a abarrotar de carros com pais e crianças por todo o lado. Acho que se esqueceram de avisar 90% da população que nao havia tolerância hoje.

Conclusão #1: Passos Coelho é um palerma. Falou e o povo cagou. 

Conclusão #2: Eu sou um palerma por achar que quando um primeiro ministro diz que nao há tolerância, ele está de facto a falar a sério. Realmente nao percebo um cu de política.

2 comentários:

Sérgio disse...

Ele só não deu tolerância aos funcionário da administração central.
Essa é a confusão (artigo único).

Xs disse...

lol!
Felizmente a nossa empresa não foi nessa!
Ficou toda a gente a descansar!