segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O Amor...

Não tenho por hábito ver televisão. Eu é mais séries e quando tenho muita paciência, filmes. De vez em quando ainda espreito alguma estreia de programa porque conheço algumas pessoas que fazem as limpezas do estúdio desses programas e então não estou para ouvir outra vez "não acompanhas a minha carreira televisiva!". E então lá me sento no sofá. E, algumas vezes até me torno aficcionado (não sei se com o novo acordo isso se escreve assim), de algum programa interessante da televisão portuguesa.
Mas há dias, ao passar pela SIC Mulher (felizmente a colega que conhecia que limpava esse chão já fugiu para outros meios) deparei-me com um programa deveras fantástico.
Uma senhora, quase adormecida e sem jeitinho nenhum para a coisa, rebuscada sabe-se lá donde (provavelmente debaixo de uma secretária...) a gerir uma mesa cheia de gente a atropelar-se a falar as mais absurdas banalidades sobre o amor. Dou todo o crédito à senhora por ter conseguido cativar-me pois eu fiquei lá uns minutos dolorosos a tentar ver onde é que aquela salganhada toda ia dar... pois bem, poupo-vos o sofrimento... a lado nenhum. São longos minutos de difusão televisiva desperdiçada. Aquilo mais parecem 5 marmelos na pedicure a tirar onicomicoses enquanto falam barbaridades sem limites. Valha-nos a paciência. Se ao menos se limitassem a passar os programas estrangeiros que ao menos têm audiência garantida, mesmo que a qualidade seja má. 
Ainda estou para ver onde é que aquele canal vai buscar o sustento. Se aquilo fosse a RTP pedia já o meu dinheiro de volta.

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