Não contentes com os resultados do Tinder porque aparentemente, segundo as minhas amigas, são todos uns cabrões filhos da puta, o mundo de programadores cibernéticos optou por dar um lado mais romântico à coisa inventando uma nova aplicação.
Provavelmente inspirado em filmes vários em que duas pessoas chocam no supermercado enquanto escolhem o pepino mais rijo ou as ameixas mais fofas, e rapidamente cai o cesto de compras todo pelo chão enquanto cruzam aquele olhar que sabem que vai dar em casamento e muitos filhos e herpes genital, etc.
Foi assim que surgiu (digo eu que não perco tempo a pesquisar as origens) a nova app happn. Esta app cria um perfil estilo tinder, mas só aparece à medida que duas pessoas solteiras inscritas se cruzam para que se possam avaliar quase in loco.
Basicamente a Felismina passa pela casa de banho pública do Dolce Vita Tejo aflitinha para fazer cocó. Rapidamente a app saltita toda empolgada avisando que o Leandro também acabou de passar pelas casas de banho porque não gosta de coçar as bolas em público (o Leandro é uma espécie rara eu sei). Leandro também recebe aviso na app saltitona a dizer que a Felismina está a cagar (ou pelo menos anda por lá perto). Provavelmente avistaram-se antes de entrarem na casa de banho, dependendo do grau de aflição e concentração da Felismina. Assim Felismina já viu como é o Leandro ao vivo, como se veste, se tem os dentes todos, etc.
Resta portanto (tal como o Tinder), assinalar Like e o Leandro também. Se ambos gostaram do que viram, apesar do cheiro envolvente, fazem match e conversam durante anos.
Portanto eis o Tinder em modo upgrade. Boas fodas Bons casamentos.
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