Eu não ando muito a par do que se passa nas escolas hoje em dia porque não tenho filhos e faz alguns anos que já lá não ando. Só há dias é que ajudei uma colega a procurar o horário do filho online.
O horário neste momento compõe-se de uns breves apontamentos de Matemática (2 vezes por semana), um cheirinho ao mundo que nos rodeia (Ciências Naturais - 1 vez por semana), e aquela disciplina que tanto nos ensina sobre as disciplinas que não são dadas (Apoio ao Estudo - 5 vezes por semana), não vá o aluno chegar ao mercado de trabalho e não perceber patavina de, imagine-se, Apoio ao Estudo.
Mas recentemente para aligeirar esta carga tão pesada na aprendizagem do aluno, tornou-se facultativa a aprendizagem da língua inglesa... provavelmente para dar lugar a mais Apoio ao Estudo. O que remete a população à era do passado em que apenas as crianças mais favorecidas terão aulas de Inglês mais por consciência dos pais. Já as outras ou querem ou não querem. E convenhamos, qual é o jovem em plena descoberta da sexualidade (acho que agora começa aos 12 se não estou em erro), que quer passar mais tempo fechado numa sala de aula?
Não é que os textos na faculdade sejam grande parte em inglês, nem a comunicação no mercado de trabalho bem como o acesso a instrumentos importantes de trabalho, como softwares. O inglês era apenas leccionado para que as pessoas percebessem melhor as séries e os filmes. Mas qual é a necessidade disso agora quando temos programação nacional que chega e sobra: temos a Praça da Alegria, o Mundo ao Contrário, mais recentemente I Love It e brevemente, Secret Story. O quê? O que é que quer dizer I love it e Secret Story? Ah, isso agora não interessa nada.
3 comentários:
Como já se sabe tanto de português, inglês não é preciso.
As crianças deviam começar a aprender inglês no berço! Desde que estão na maternidade!
PUTA CRIME!!! Já dizia esse grande filósofo dos tempos modernos Zézé Camarinha
Isso corresponde a que ano de escolaridade? Esta na hora de emigrar
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