segunda-feira, 14 de março de 2011

Os velhotes não têm culpa do que dizem.

Anda meia dúzia de pessoas com urticária desde que um velho qualquer de nome William Clode que ninguem lhe conhecia existência (little willy p'rós amigos), decidiu falar sobre a comunidade homossexual na Revista da Ordem dos Médicos. Aparentemente alegava que eram pessoas “anormais”, “defeituosos”, “doentes”, “portadores de taras”, “condutas repugnantes”, “higiene degradante” e que requerem “correcção”. Até aqui tudo bem, que eu já vi pessoas chamarem-se umas às outras putas badalhocas e achei bem pior.
Mas daí até escreverem cartas de indignação à Ordem dos Médicos é assim um bocadinho p'ró comichoso. 
Então ninguem sabe quem é o velhote que se calhar é um "portador de taras" desconhecidas; pela foto aparentemente já estará numa fase avançada de doença de Alzheimer ou de demência pura por velhice ("doente" e a "requerer correcção"); não deve tardar o homem está enterrado e os ossos "defeituosos" servirão de alimento aos bichos que, com as suas “condutas repugnantes” e “higiene degradante” irão comer o casco podre do senhor. 
Deixem-no viver o pouco que falta e vamos respeitar este verdadeiro doente velhinho da sociedade que não tem culpa da sua senilidade e diz disparates ao som do cacarejar da sua placa solta.

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