domingo, 18 de setembro de 2011

A Velhice dos anos 20

Estou a envelhecer lentamente... podre e lentamente. Em tempos, muitos seres conheceram-me como um pedaço de carne cheio de vida e electricidade sem IVA. Aguentava festas pela noite dentro e, não raras vezes, pela madrugada fora.
Mas a velhice teima em aparecer. O cansaço, a palidez, o ar de quem já morreu e não foi avisado... E isto sem ainda ter chegado aos 30 porque nos meus maiores pesadelos, assumia sempre uma quebra lá para os 50.
Um jantarzinho com direito a álcool já não me chega e uma ida ao Bairro Alto já exige o esforço de uma festa after hours. Isso e os sacos de batatas em forma de pálpebras a quererem dar cabo da minha vitalidade.
Esta noite fui dormir. E dormi bem. Estou fresco e recuperado? Não, estou podre, com os olhos a arder de cansaço e a sentir-me como se tivesse passado a noite a ser amassado.
É o meu fim, pessoas. A partir de agora vai ser sempre a encarquilhar.
Ou isso ou estou com uma puta de uma mononucleose infecciosa.

1 comentário:

Anónimo disse...

Olha junta-te ao clube...