terça-feira, 24 de maio de 2011

Prostitutas baixam preços pela crise

As prostitutas de rua estão a fazer descontos a pedido de alguns clientes que se queixam da crise. As Irmãs Oblatas garantem que «tudo é negociável, menos o uso de preservativo», escreve a Lusa.

«Os homens pedem promoções às mulheres porque dizem que já não podem pagar», conta à lusa Helena Fidalgo, assistente social da Obra Social das Irmãs Oblatas, que diariamente trabalha a inclusão de aproximadamente 400 prostitutas da zona de Lisboa.

Nas ruas, as mulheres notam que o número de clientes tem diminuído. Além da redução da procura, elas queixam-se que, de vez em quando, aparecem novas prostitutas nas suas zonas.

«A prostituição funciona como a lei da oferta e da procura: quando há mais oferta, o preço baixa. E, no actual quadro de crise, é muito natural que estas situações aconteçam», explica Inês Fontinha, presidente da associação O Ninho, que trabalha há quatro décadas com mulheres que ganham a vida nas ruas da capital.
Eu, pessoalmente, fico feliz que as pessoas afectadas pela crise possam aceder a estes bens de primeira necessidade a baixos preços. E dado o meu jeito para o empreendedorismo, eu se fosse a malta da Groupon, oferecia vouchers de dois broches a preço de um.

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